Marte,
o planeta vermelho
Marte é o ultimo dos planetas
interiores e o primeiro Superior. Este planeta, também denominado de “Planeta
vermelho”, devido a coloração avermelhada que apresenta no céu, é o que
tem mais despertado a curiosidade do homem. A cor e os movimentos
de retrogadação extensos numa posição oposta à do Sol na esfera
celeste, desde sempre prenderam a atenção dos povos ao longo dos anos.
Mais tarde com o aperfeiçoamento
do telescópio, Marte começou a revelar alguns pormenores interessantes, como
por exemplo, vastas redes de canais, reveladoras da existência d e uma civilização
mais avançada que a nossa. Por outro lado as variações das dimensões das
calotes polares, indicavam a existência de estações idênticas às da Terra,
a partir de 1666, verificou-se que apesar de mais pequeno, Marte possuía um movimento
de rotação com um período aproximadamente igual ao da Terra e a
comprovar a existência de estações verificou-se que o eixo de rotação tem
uma inclinação praticamente igual ao da Terra relativamente ao seu plano
orbital.
Em 1877 foram descobertas as
duas pequenas luas de Marte, “Fobos”
e “Deimos”.
A partir de 1964, com o envio de
sondas ao planeta, vieram confirmar muitas características deduzidas pelas
observações telescópicas e desmentir outras teorias, como a da existência de
vida inteligente.
O solo marciano apresenta-se
coberto de rochas vulcânicas, tal como o basalto, com grande concentração de
silício e ferro, sendo essencialmente os óxidos respectivos, os responsáveis
pela cor avermelhada do planeta.
A atmosfera é bastante
rarefeita e principalmente constituída por dióxido de carbono com uma pressão
à superfície de apenas 1/100 da pressão à superfície da Terra.
Observar Marte à noite é fácil
à vista desarmada, porque a magnitude aparente
varia entre +2.2 e –2.8, quando se observa Marte ao telescópio à mais
dificuldades, visto que Marte possui um diâmetro
aparente que varia entre 3.5” e 25”.
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