3 de Outubro 2005 - Prepare-se para uma viagem memorável na qual sentirá a dança celestial do Sol e e da Lua neste dia por terras transmontanas. Presentemente não há nenhum luso neste pequeno país banhado pelo Oceano Atlântico que respire, tenha presenciado alguma vez um eclipse anular em Portugal Continental.  Todos os astrónomos lusos anseiam já há muito por este acontecimento raro. E não só...

 

O eclipse terá o seu início no Atlântico Norte às 8 h 41 min (UT), ou seja, 9 h 41 min locais (hora de Portugal Continental). A  antesombra rapidamente chega à costa Noroeste de Espanha e a Portugal, às 9 h 51 min (hora portuguesa). O trajecto da antesombra passa por Trás-os-Montes. Segue para Espanha passando por Madrid que fica muito próxima da linha central do eclipse. O trajecto do eclipse continuará por terras africanas: Argélia, Tunísia, Líbia, Sudão, Chade, Etiópia, Quénia e Somália as quais também serão contempladas. Após a passagem pelo continente africano o trajecto do eclipse  continuará na direcção do Oceano Índico até terminar muito a sul da ilha de Sri Lanka (vide mapa 1). O maior tempo de duração correspondente à altura do máximo do eclipse será de 4 min 32 s que terá lugar próximo da localidade En Nahud, Sudão (a Oeste de El Obeid), mais concretamente entre Salim e Hamir. Em Portugal Continental, em Trás-os-Montes, a duração do máximo do eclipse varia entre os 4 min 5 s  e  os  4 min 7 s.

 

Mapa 1:  Mapa que mostra o plano geral do trajecto da antesombra sobre a superfície terrestre. Este eclipse anular faz parte do ciclo Saros 134 ††. Cortesia de Fred Espenak.

Mapa global do eclipse anular de 3 de Outubro de 2005

 

No dia 3 de Outubro de 2005, observadores e curiosos lusitanos, terão oportunidade de ver  a Lua passar defronte do Sol, sempre com as devidas precauções de observação. A Lua deslocar-se-á defronte do Sol, sensivelmente, numa questão de 2 h 40 min. Vai ser possível apreciar na província de Trás-os-Montes, na chamada linha central (vide mapa 2), a Lua com um anel de fogo e praticamente com o seu centro a coincidir com o centro do disco solar. Fora da linha central, e até cerca de 95 km a Norte e a Sul dessa linha, é possível observar o tal anel, mas a Lua ficará descentrada em relação ao centro do disco solar. Exteriormente a essa zona, apenas só é possível apreciar o eclipse parcial do Sol (caso do Porto, Coimbra, Lisboa, Évora, entre outras).  Por curiosidade, o último eclipse anular que decorreu em Portugal Continental terá sido a 1 de Abril de 1764.

 

Mapa do eclipse anular de 3 de Outubro de 2005 para a Península Ibérica

Mapa 2:  Mapa geral do eclipse anular para a Península Ibérica. O traço a vermelho corresponde à faixa central do eclipse anular. Entre os dois traços azulados é possível ainda presenciar a totalidade mas com a lua descentrada em relação ao centro do Sol. Exteriormente a esses limites azulados só é possível observar o eclipse parcial. Poderá aceder a um ficheiro *.kmz do Google Earth elaborado pela CalSKY no qual poderá apreciar todo o trajecto do eclipse anular. Nota importante: Os valores supracitados no mapa são indicados em Tempo Universal - UT (Universal Time) pelo que deve somar-lhes uma hora dado que a hora legal de Portugal Continental no período compreendido entre a 1 h UT do último domingo de Março e a 1 h  UT do último domingo de Outubro (hora de Verão) coincide com o tempo UT aumentado de 60 minutos. Assim, como exemplo, para as 8 h 53 min UT, que está assinalado próximo da costa Noroeste espanhola, a correspondência para hora portuguesa será de 9 h 53 min.

 

 

Eclipses anulares  do Sol em Portugal Continental

  2 Outubro 1084

6 Dezembro 1192   

  27 Novembro 1201

26 Junho 1321   

  5 Abril 1437

27 Janeiro 1683   

  1 Abril 1764

3 Outubro 2005   

  26 Janeiro 2028

 27 Fevereiro 2082   

Tabela I:  Eclipses anulares do Sol em Portugal Continental desde o século X ao século XXI. Datas estabelecidas segundo calendário gregoriano.

Os eclipses anulares não são muito frequentes como se pode constatar na tabela I anexa ao lado. Neste século XXI, Portugal Continental desfrutará apenas de dois eclipses solares anulares: em 2028 e depois em 2082. Para entender a mecânica subjacente aos eclipses é imprescindível a leitura da seguinte página veiculada no Portal do Astrónomo. Depois de se inteirar da mecânica dos eclipses, decida-se pelo local onde vai observar o eclipse. Em alternativa, poderá seguir o eclipse anular através das seguintes ligações: Live! Eclipse  2005 Annular orientado por Masami Okyudo; High Moon webcast de Olivier Staiger; Live webcast da Universidad Complutense de Madrid; El eclipse en directo da Sociedad Astronómica Granadina; L’Eclisse in Diretta da Unione Astrofili Italiani.

 

Se há algo que não deve perder enquanto está nesta bela esfera azul é apreciar um eclipse solar anular. Aconselho vivamente a viver este momento único por Trás-os-Montes. É nessa óptica que preparei, em especial, para lhe auxiliar na escolha dos melhores locais para  observar o fenómeno, um mapa detalhado do trajecto da linha central do eclipse (vide mapa 3). Aqui poderá ver  um mapa geral de Trás-os-Montes, Minho, Douro no qual poderá ter ideia até onde é possível ver o eclipse anular. Fora dos limites indicados, verá apenas o eclipse parcial, o que acontece para grande parte do País inclusive Porto, Viseu e Guarda.

 

Mapa da faixa central do eclipse anular de 3 de Outubro de 2005

Mapa 3:  Mapa detalhado do trajecto da linha central do eclipse - traço transparente azulado. Toda a região exterior ao traço é uma zona abrangida pela fase anular mas com lua descentrada em relação ao centro do disco solar. O mapa foi elaborado por Jorge Almeida com a preciosa ajuda de Grom Matthies. Poderá aceder a um ficheiro *.kmz do Google Earth elaborado por Ilídio Vicente, com base neste mapa,  no qual poderá apreciar melhor e manusear o mapa no Google Earth.

 

Quem estiver em Trás-os-Montes e proximidades irá notar numa alteração da luz ambiental, quiçá a mudança de comportamento de alguns animais. Infelizmente, não escurecerá o suficiente para, à partida, se verem mesmo as estrelas mais brilhantes e os planetas Júpiter e Mercúrio.

 

Figura 1:  Possíveis cenários do céu em Argozelo - Trás-os-Montes, para o dia do eclipse anular.

 

No entanto, lanço um desafio. Tente ver, tendo o cuidado de tapar totalmente o Sol, mais próximo do horizonte a Este do Sol pelos planetas Mercúrio e Júpiter e a estrela alaranjada Arcturus bem como a estrela Spica. Mais para Oeste, poderá ver Saturno; o planeta avermelhado Marte (que estará em oposição a 4 de Novembro de 2005); e as estrelas Sirius, Capella, Rigel e Aldebaran. Veja acima os três cenários possíveis - simulação do céu em Argozelo próximo do máximo do eclipse anular nas duas primeiras (o segundo cenário é apenas um alargamento para Sul em relação ao primeiro cenário),  e no máximo na terceira - que elaborei com o programa Stellarium,  para o caso de estar interessado no desafio (pode, no entanto, usar estes dados para as localidades onde seja possível ver o anular pois as diferenças de posição dos planetas e estrelas são quase irrelevantes). Será, contudo, difícil ficar com aquele obscurecimento visto na terceira simulação. São mais realistas em termos de iluminação ambiental as duas primeiras simulações.

 

É possível ver durante o decorrer do eclipse, aquando o aproximar do bordo da Lua do Sol, as contas de Baily. O nome é uma homenagem ao astrónomo inglês Francis Baily que descobriu o fenómeno (Edmond Halley em 1715 também registou o fenómeno) durante um eclipse anular do Sol ocorrido a 15 de Maio de 1836, no qual descreveu "...que o anel do Sol era como que um colar de pontos brilhantes." Tal deve-se pelo facto de os raios solares passarem pelos vales lunares que são irregulares.

 

Figura 2:  Contas de Baily que serão visíveis no segundo e terceiro contactos. Cortesia de Fred Espenak.

 

Foi relatado também, num dos eclipses anulares, a observação da cromosfera bem como da coroa solar que é bastante pálida comparada com o forte brilho do Sol. Analise agora atentamente os tempos de contacto do eclipse anular que se seguem para localidades que estejam dentro da faixa central.

 

 

 

 

Contacto I

Contacto II

Máximo

Contacto III

Contacto IV

Edral

8 h 38 min 50 s

9 h 52 min 36 s 

9 h 54 min 30 s 

9 h 56 min 41 s

11 h 18 min 8 s

 Espinhoso

8 h 38 min 51 s

9 h 52 min 39 s 

9 h 54 min 33 s 9 h 56 min 45 s  11 h 18 min 14 s

Paredes

8 h 38 min 59 s

9 h 52 min 59 s 

9 h 54 min 52 s 9 h 57 min 5 s 11 h 18 min 46 s

Argozelo

8 h 39 min 2 s

9 h 53 min 6 s 

9 h 54 min 59 s 9 h 57 min 12 s 11 h 18 min 58 s
Pinelo

8 h 39 min 3 s

9 h 53 min 9 s 

9 h 55 min 2 s

9 h 57 min 14 s

11 h 19 min 2 s

São Joanico

8 h 39 min 5 s

9 h 53 min 13 s 

9 h 55 min 16 s

9 h 57 min 19 s

11 h 19 min 9 s

           
 

Tabela II:  Tempos de contacto para localidades transmontanas na faixa central desde o Noroeste em direcção ao Sudeste cujas coordenadas geográficas são baseadas no datum WGS84. Os valores supracitados são indicados na hora portuguesa local. São valores sujeitos a margem de erro no que respeita aos segundos. Acima da tabela está uma representação dos contactos numa situação de uma localidade que esteja precisamente na faixa central (quase próximo do meio dessa faixa central - vide mapa 3).  O contacto I inicia quando o bordo Oeste da Lua "toca" no limbo do Sol. O contacto II sucede quando todo o disco lunar está sobre o disco solar e o bordo Este da Lua "toca" no limbo do Sol. Depois no máximo, o centro do disco da Lua poderá coincidir ou não com o centro do disco do Sol (neste caso, quase que coincide, senão o anel seria mais perfeito. No caso ideal, isso acontece precisamente no meio da faixa central.) No contacto III, o bordo Oeste da Lua toca no limbo do Sol; no final do eclipse, o bordo Este da Lua contacta com o limbo do Sol - contacto IV. Poderá apreciar aqui uma animação em Quick TIME (1564 kB) do eclipse anular numa situação de uma localidade quase próxima da faixa central. De notar que se trata apenas de um modelo (as cores não são reais) para ilustrar o movimento da Lua e Sol. A linha a verde representa a órbita da Lua e as linhas que passam pelo Sol são eixos que indicam a direcção Norte-Sul e Oeste-Este celestes. Para saber de tempos de contacto para outras localidades portuguesas veja o seguinte link .
 


E não se esqueça de assistir a um evento raro que é o eclipse anular. Aproveite e, acima de tudo, inebrie-se com este grande acontecimento que nos irá ser presenteado no dia 3 de Outubro de 2005.

 

 

Manual de segurança da observação do eclipse anular

 

NOTA IMPORTANTE: Em circunstância alguma, NUNCA aponte binóculo e telescópio sem filtro apropriado e que esteja em plenas condições, sob grave perigo de ficar irreversivelmente com cegueira absoluta. Durante TODO o eclipse anular NUNCA deve olhar para o Sol sem protecção especial adequada. Para sua própria segurança LEIA TODAS as regras abaixo indicadas.

 

 

O autor não se responsabiliza por quaisquer problemas que advenham da má utilização das regras deste manual.

 

1ª regra: NUNCA usar óculos escuros, vidros negros de fumo, películas para fotografias a cores, negativos de fotografias, radiografias, disquetes, CDs, DVDs, filtros de gelatina, polaróides, filtros Wratten, folhas de alumínio em quaisquer ocasiões e circunstâncias na observação do Sol. Evite os filtros Mylar. Não é recomendável o uso de quaisquer filtros de soldador, mesmo o de #14.

2ª regra: NUNCA usar os óculos especiais de protecção ocular*  combinados com binóculos, câmaras fotográficas, telescópios ou outros instrumentos ópticos. Os óculos especiais com a norma europeia supracitada apenas SÓ devem ser usados para observação ocular directa. E deve-se fazer intervalos frequentes para descanso a fim de o olho não aquecer demasiado.

3ª regra: NUNCA utilizar os filtros solares**  para serem colocados na ocular do instrumento óptico, ou seja, a lente onde se encosta o olho para ver.

4ª regra: NUNCA fazer uso de óculos especiais de protecção ocular que já tenham sido utilizados ou que estejam guardados, porque podem ter microfuros, arranhões ou imperfeições que deixem passar mais radiação do que a permitida. Lembre-se que a queimadura do olho é indolor e o perigo é demasiado para arriscar com óculos especiais de protecção ocular pouco fiáveis seja de onde for a sua origem (o mesmo para os filtros solares). Importante testar a segurança do óculo especial de protecção ocular olhando com eles colocados para uma fonte de luz bem forte em casa e procurar por falhas, imperfeições no filtro do óculo.

5ª regra: NUNCA exceder observação contínua com óculo de protecção especial por períodos de mais 30 segundos, fazendo sempre intervalos de 2 minutos de descanso. Evita-se, desta forma, a acumulação de calor na retina. IMPORTANTE lembrar que o aquecimento da retina não é sentido por nós como sentimos o aquecimento da pele, UMA VEZ que a queimadura da retina, derivado do aquecimento desta, é INDOLOR! Se prolongar demasiado a observação, a retina começa a aquecer e não nos apercebemos desse aquecimento,  podendo ocorrer lesões irreversíveis - a cegueira parcial ou total. Além disso evita-se que o filtro aqueça em demasia, reduzindo assim a possibilidade de deteriorar o óculo de protecção especial.

 

* Os óculos especiais de protecção ocular são vendidos nas farmácias, e devem ter marca CE obrigatória, que cumprem a Norma Europeia EN 169/1992 e a Directiva Europeia CEE 89/686).

**  Os filtros solares para binóculos e telescópios devem ser  comprados em lojas especializadas de Astronomia.

 

 

 

 

A antesombra assinala o caminho do eclipse anular. Num eclipse anular, a Lua não tem um tamanho aparente suficiente para cobrir completamente o Sol, e, assim dessa forma a sombra da Lua não é suficiente para atingir a superfície terrestre. No máximo do eclipse, a Lua é envolta por um anel de luz e o local da Terra onde o anel pode ser visto corresponde também à localização do "negativo da sombra", ou antesombra. Em termos mais precisos, este eclipse é, literalmente, mais um trânsito, dado que não temos contacto com a umbra (sombra) e a penumbra pouca diferença faz. Mas ficou o nome: eclipse anular.

 

†† O ciclo de Saros nada mais é do que uma família de movimentos lunares, que no decorrer de 18 anos, 11 dias e 8 horas, com a repetição da posição da relação Sol - Lua - Terra, verifica-se o mesmo padrão das mesmas sombras lunares sobre a superfície terrestre. Cada eclipse é, de facto, único. Nunca há dois eclipses iguais. O que é interessante é que, por exemplo, um eclipse anular estará depois destes 18 anos e 11 dias adiantado em 8 horas do que em relação à sua primeira ocorrência. Sendo assim este eclipse anular de 3 de Outubro de 2005 repetirá o mesmo padrão no dia 14 de Outubro de 2023, mas dessa feita na América do Norte, América Central e América do Sul. Para mais informações sobre saros veja Saros, que saros?  e  O ciclo de Saros.

 

 

 

LINKS

 

Páginas de associações / grupos / instituições  de Astronomia:

http://www.astro.up.pt/caup/eventos/2005Out03  -  do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto.

http://www.ca2000pt.com/noticias/sol031005/sol031005.htm  -  do Clube Astronómico 2000.

http://www.multimeios.pt/eclipse2005  -  do Centro Multimeios de Espinho.

http://www.naturlink.pt/canais/artigo.asp?iCanal=1&iSubCanal=11&iArtigo=15579&iLingua=1  -  da Naturlink.

http://www.oal.ul.pt/oobservatorio/vol11/n7/pagina4.html  -  do Observatório Astronómico de Lisboa.

http://www.portaldoastronomo.org/tema.php?id=19  -  do Núclio.

 

Páginas individuais de astrónomos amadores / outros:

http://astrosurf.com/re/eclipse_anular_20051003.pdf - de António Cidadão, António Magalhães, Nuno Crato, Pedro Ré.

http://pedro-felix.planetaclix.pt/astronomias/astronomias.html  -  de Pedro Félix.

 

Páginas de instituições ligadas à saúde pública:

http://www.dgsaude.pt  -  da Direcção-Geral da Saúde.

http://www.spoftalmologia.pt  -  da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.

 

Páginas espanholas:

http://asaaf.fis.ucm.es/eclipseanular  -  da ASociación de Astrónomos AFicionados.

http://www.astrogranada.org/anular  -  da Sociedad Astronómica Granadina.

http://www.astrosabadell.org/es/6_amateur/eclipsi_sol_anular.asp  -  Agrupacíon Astronómica de Sabadell

http://astrosurf.com/obsolar/eclipse/eclan05.html  -  de Gema Araújo.

http://www.eclipseanular.com  -  do planetário de Pamplona.

http://personal.telefonica.terra.es/web/xgarciaf/es2005/031005es.htm  -  de Joaquín Garcia Ferrer.

http://www.planetmad.es/actividades/anular.html  -  do planetário de Madrid.

 

Páginas de língua inglesa:

http://sunearth.gsfc.nasa.gov/eclipse/SEmono/ASE2005/ASE2005.html - de Fred Espenak. Um dos melhores sites de informação sobre o eclipse anular de 3 de Outubro de 2005.

http://www.clocktower.demon.co.uk/eclipse2005a - de Sheridan Williams. Especial destaque para as imagens que estão no fundo da página que mostra como se verá o eclipse, durante o máximo, nalgumas localidades portuguesas e espanholas bem como africanas.

http://eclipse.span.ch/Madrid/SolarEclipseMadridOctober3.htm - de Olivier Staiger.  Fotografias impressionantes dos últimos eclipses anulares.

http://www.hermit.org/Eclipse - de Ian Smith. Explicação da definição de eclipse; das datas em que é possível apreciar os eclipses, bem como a dinâmica subjacente aos eclipses. Destaque também para os cuidados de observação durante um eclipse solar.

http://home.cc.umanitoba.ca/~jander/ann2005/ann05intro.htm - de Jay Anderson. Inclusão de bons mapas de todos os países pelo qual o eclipse anular irá passar.

http://members.aol.com/eclsat3/oct2005.htm - de Andrew Sinclair. Animação do eclipse anular de 3 de Outubro de 2005.

http://www.solarscope.com/Pages communes/eclipses/oct05/eclipseoct2005.html - de Solarscope. Mapas que simulam o que se observa durante o eclipse em várias localidades usando o SolarScope (mesmo as que estão fora da possibilidade de eclipse anular).

 

Páginas de previsão meteorológica:

http://oiswww.eumetsat.org/IDDS-cgi/listImages?a=0,m=8,f=1  -  Meteosat