Nebulosa Lagoa (M 8) em H-alfa |
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Fácil de encontrar na zona do centro galáctico, inclusive à vista desarmada. O nome "Lagoa" foi dado por Agnes Clerke em 1890 devido à banda escura intermédia que absorve a radiação procedente detrás (nebulosa de absorção). A nebulosa Lagoa contém nuvens de pó e gás onde se estão formando novas estrelas e uma região de hidrogénio fulgurante que resulta da presença de estrelas muito quentes. O cúmulo aberto NGC 6530, o enxame disperso com um diâmetro de cerca de 10 minutos de arco, composto em grande parte pelas estrelas no centro da imagem, é um dos cúmulos mais jovens que se conhecem, com uma idade de poucos milhões de anos e inclui várias estrelas do tipo T Tauri (estrelas variáveis com flutuações irregulares que ainda não alcançaram uma existência estável). Na parte mais brilhante da imagem (ao centro e ligeiramente à esquerda), existe uma zona em forma de "ampulheta" ("Hourglass"), que é muito activa na formação de novas estrelas e que se espera que daqui a 1 milhão de anos dê origem a outro esplêndido enxame. Esta nebulosa possui também numerosos glóbulos de Bok (pequenos nódulos escuros visíveis sobre a nebulosa), concentrações de poeira e gás, que devido à sua relativa alta densidade e baixa temperatura, podem eventualmente começar a contrair-se sob a sua própria atracção gravitacional, constituindo locais ideais para a formação de novas estrelas. Outra designação: NGC 6523. Telescópio: Takahashi TOA 130 © Luís Ramalho 2004
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