Astronomia e Astrofotografia  
por Luís Ramalho
 
 













 

 


Meteorologia
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observação

 

© Luís Ramalho
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Nebulosa da Roseta (NGC 2237-39, 2246)

 
Escolha a dimensão da imagem: 800x534 ; 1024x687 ; 1462x975
 
 

A nebulosa difusa de emissão NGC 2237, na constelação do Unicórnio, é vulgarmente conhecida pela designação "Nebulosa da Roseta". Foi descoberta por Jonh Flamsteed cerca de 1690. Forma uma auréola luminosa mais ou menos circular com cerca de 80' de diâmetro. É uma vasta nuvem de hidrogénio ionizado pela radiação ultravioleta das estrelas do aglomerado NGC 2244, visível na parte central da imagem, e constituído por estrelas muito jovens e quentes. Estas estrelas foram formadas a partir do material nebular hà apenas quatro milhões de anos e agora os seus ventos estelares estão limpando a parte central da nebulosa. Esta nebulosa inclui também uma grande quantidade de poeiras interestelares. A grande abundância de hidrogénio está na origem da cor vermelha que se pode ver na imagem. A sua distância é de 5000 anos-luz e tem um diâmetro de 100 anos-luz.
Aos diversos objectos que a constituem foram-lhe atribuídos diferentes números NGC: 2237, 2238, 2239 e 2246. De acordo com o atlas celeste Uranometria 2000, a estrela mais brilhante não faz parte do enxame NGC 2244.

Data: 09/12/2004 (H-alfa) e 11/12/2004 (RGB)
Localização: Tomar. PORTUGAL
Telescópio: Takahashi FS-78
Abertura: 78 mm
Distância focal: 630 mm
Relação focal: f/8.1
Montagem: Takahashi EM200 Temma 2 Go-to

Câmara: SBIG ST-8XE NABG
Temperatura da câmara: -20º C
Filtros: Roda de Filtros SBIG CFW8A
Guiagem: autoguiagem com SBIG ST-8XE NABG

Condições ambientais: Temperatura ambiente de 2 º C (H-alfa) e 5,5ºC (RGB) . Sem vento. Pouca turbulência.

Tipo de imagem: (H-alfa) RGB (70;50; 50;50 minutos). H-alfa em binning 1x1 e RGB em binning 2x2.

© Luís Ramalho 2004