Cruzeiro do Sul

O Cruzeiro do Sul


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Data: 24 / fev / 2004
Hora: 00:08 (GMT - 3)
Local: Gramado (RS)
   
Guiado: Sim
Filme: KODAK ISO 400
Abertura: f. 1.9
Exposição: 1 minuto e 5 segundos
Objetiva: Fixa 50 mm
Distância focal: 50 mm

        A constelação do Cruzeiro do Sul é visível nesta foto próximo ao centro da borda superior. A exposição nesta foto foi de pouco mais de 1 minuto e o pólo celeste sul está próximo da borda direita da imagem.

        Além do Cruzeiro do Sul, duas estrelas brilhantes são visíveis na parte inferior, uma delas aparecendo "encostada" em uma árvore. A de cima é chamada Agena, e a de baixo é a Rigel Kentaurus, também chamada Alfa do Centauro. Essa última é a estrela mais próxima de nós em todo o céu. Essas duas pertencem à constelação do Centauro.

        Duas estrelas brilhantes aparecem próximas à borda esquerda da foto. A de cima é na realidade um aglomerado fechado de estrelas, chamada Omega do Centauro (NGC 5139). De todos os aglomerados, este é o mais visível da Terra. Um aglomerado estelar fechado é um conjunto de milhões de estrelas comprimidas em um espaço relativamente pequeno. É bom salientar também a presença, apesar de não bem definida na foto, do aglomerado aberto Caixa de Jóias, ou NGC 4755. Um aglomerado aberto é também um conjunto de estrelas, mas diferentemente do aglomerado fechado, o número de estrelas é bem menor e são mais próximos de nós. Assim, com um binóculo ou telescópio, divisamos cada uma em separado, formando um desenho. Esse aglomerado se caracteriza pela presença de estrelas de diferentes cores, daí o nome. Ele se localiza próximo à estrela Mimosa do Cruzeiro do Sul, a que está mais abaixo na foto.

        Além de tudo é visível uma mancha esbranquiçada, pertencente à nossa galáxia Via Láctea. Abaixo do Cruzeiro do Sul há uma espécie de falha na mancha da Via Láctea. Na realidade esse espaço mais negro que o resto é uma nebulosa escura, chamada Saco de Carvão. As nebulosas escuras são aquelas que não possuem uma estrela próxima para iluminá-las, daí serem escuras. A luz das estrelas situadas atrás dela (assim como da própria Via Láctea) são bloqueadas pela nebulosa.

        As árvores não parecem nítidas na foto. Este é o resultado do acompanhamento da rotação da Terra durante a exposição de pouco mais de 1 minuto, em que o movimento da câmera acompanhando as estrelas fez com que os objetos fixos ficassem borrados.


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