Via Láctea II

        Aqui a Via Láctea é mostrada através de um filme diferente (slide), que evidencia a cor vermelha característica de algumas nebulosas. A região fotografada é a mesma da foto anterior, apenas ligeiramente rotacionada. Parte da constelação do Escorpião aparece na foto, com as duas estrelas mais fortes e bem próximas, pouco acima e a direita do centro, fazendo o ferrão, e continuando com uma volta até atravessar a borda superior da foto.

        O aglomerado de Ptolomeu (M7) aparece um pouco à direita do centro, a borboleta (M6) um pouco acima e à esquerda. A Nebulosa da Lagoa (M8), está bem no centro como uma mancha vermelha. Um pequeno ponto aparece ligeiramente à esquerda dela; é a Nebulosa da Trífida (M20). Dois pontos vermelhos, um ao lado do outro, aparecem abaixo e à esquerda do centro (ou da Lagoa): são a Nebulosa da Água (M16 à esquerda) e a Nebulosa Ômega (M17 à direita). A Nuvem Estelar do Sagitário (M24) aparece como um borrão próximo à M16 e à M17, logo acima e à direita.

        Os objetos citados estão localizados quase ao longo de uma "reta" na foto, que liga o canto superior direito com o canto inferior esquerdo, cruzando o centro da foto. A claridade da Via Láctea pode ser vista também passando por essa linha. Essa linha, na verdade, define o disco da galáxia que nos cerca. Como estamos dentro do disco, vemos a galáxia se estendendo por uma faixa estreita, que corre ao longo da dita linha. Como os objetos celestes (aglomerados estelares e nebulosas) se localizam, em sua maioria, dentro da Via Láctea, é mais fácil encontrá-los ao longo da faixa da galáxia. É por esse motivo que existe um número muito maior de objetos próximos dessa faixa do que afastados dela.