Saturno

A primeira espectro-saturnografia foi obtida em 3 de Março de 2007, após o eclipse total da Lua. O filme abaixo mostra à direita a imagem de banda estreita (3,4 Å) de Saturno, em cima o respectivo comprimento de onda e à esquerda o rácio entre esta imagem e a média todos os comprimentos de onda (imagem de banda larga), processo descrito na página da espectro-selenografia. Na imagem da esquerda os detalhes serão cinzentos quando não houver diferença entre a imagem de banda estreita e a de banda larga, serão brancos quando forem mais brilhantes na imagem de banda estreita e serão pretos quando forem menos brilhantes. De notar no filme abaixo que nos comprimentos de onda de 620nm e de 730nm o disco de Saturno quase desaparece, mantendo-se no entanto os anéis visíveis. Estes comprimentos de onda correspondem a linhas de Metano. A luz solar penetra a atmosfera de Saturno e o Metano lá existente absorve os comprimentos de onda acima mencionados, enquanto a luz solar é simplesmente reflectida pelos anéis, onde não existe Metano. Isto explica o facto de a estes comprimentos de onda quase desaparecer o disco, mantendo-se os anéis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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