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Galeria de imagens do eclipse anular 2005 do grupo de Coimbra Proxima Centauri

 

 

Veja a galeria de fotos em http://www.astrosurf.com/ceu/galeriaeclipseanular2005.html

 

 

O seguinte relato do eclipse anular, decorrido a 3 de Outubro de 2005 e presenciado próximo de Ávila, foi escrito com toda a emoção e sentimento que nutro pela Astronomia.

 

Onze astrónomos valentes do grupo de Coimbra Proxima Centauri  fizeram o périplo até essa cidade medieval para assistir a esse raro fenómeno. Foram eles: Ana Pratas, Dário Fonseca, Elísio Sousa, Elísio Sousa IV, Fernanda Pereira, Graça Polaco, João Lopes, João Poiares, Jorge Almeida, Paula Sousa, Rui Costa.


 

Figura 1:  Muralhas de Ávila do século XI. Fotografia de Jorge Almeida com a Nikon Coolpix 3100.

 


O dia que já ansiava há muito tempo... a data de 3 de Outubro do ano 2005 estabelecida pelo calendário gregoriano ficará gravada indelevelmente na memória. A animosidade crescente e o intenso anelo que sentia naquela madrugada estava instalada na minha pessoa, em Ávila - Espanha - no palácio de Valderrabanos.

Figura 2:  Junto à praça da catedral de Ávila, situa-se o Palácio de Valderrabanos onde pernoitamos. Fotografia de Jorge Almeida com a Nikon Coolpix 3100.

 

O relógio dava sinal do alarme: 6 horas e 30 minutos, hora local espanhola. Num ápice estava já no portão do palácio e eis a imponente catedral de Ávila a impor-se sob um céu totalmente nublado. A austera catedral contrastava com o suave tom do céu.

 

Mas algo de estranho se desenrolou. Nunca tinha presenciado um tom róseo como naquela madrugada. Parecia uma premonição de algo sublime. A fim de tentar acalmar a inquietude do espírito, deambulei pelos passeios graníticos da cidade património da Humanidade, sempre com o olhar nos céus róseos de Ávila. Os segundos passavam faustosamente devagar, a ansiedade não dava sinais de tréguas apesar das nuvens. Começou a clarear... às 8 horas e 30 minutos da manhã o céu ainda se apresentava nublado. Dirigíamo-nos nesta altura para o local que faria parte precisamente da linha central do eclipse.

 

Figura 3: A imponente catedral de Ávila às 8 horas da manhã do dia do eclipse anular. Fotografia de Jorge Almeida com a Nikon Coolpix 3100.

 

 

Munidos do meu GPSr Garmin Etrex Legend inseri as coordenadas fornecidas pelas tabelas minuciosamente preparadas por Fred Espenak para o ponto seleccionado: 40º 52,60´ N  4º 37,5' W. Um ponto que recordarei para a eternidade. Uma hipérbole, mas nunca demais salientar o quão gravado ficaram registadas as fortes emoções sentidas neste dia. A duração do máximo do eclipse anular seria de 4 min 11,1 s para o local em questão. Desde o pátio do palácio onde se pernoitou até ao local eleito para observação do raro fenómeno foram percorridos 25,4 km precisamente na direcção Norte. À medida que nos aproximávamos, e nas palavras do grande Camões "já neste tempo o lúcido planeta... (o Sol)" [canto II de "Os Lusíadas"]  surgia por entre as nuvens e, num instante, aquelas grandes massas líquidas suspensas na atmosfera foram dissipando lentamente. Ao longe vimos os vastos campos dourados a brilharem como uma espécie de aura ao reflectirem os raios fulminantes do "lúcido planeta". Foi então que chegámos ao local deleitando com o agora imenso céu do azul penetrante a beijar os planaltos dourados de Ávila. O grupo de Coimbra composto por 11 pessoas preparava-se então para o começo do eclipse. No local fomos presenteados com aquele aroma particular dos campos...  Instalámo-nos a cerca de 170 metros a Norte do ponto preciso que passava mesmo pelo meio da faixa central. Registei as coordenadas geográficas que pouco diferiam da inicialmente prevista: 40º 52,692' N  4º 37,496' W. A altura do local marcada pelo GPSr foi anotada como sendo de 918 metros com margem de erro de 5 metros. Preparámos  os mais diversos telescópios desde os dois PST Coronado, passando pelo SolarScope, o telescópio Celestron NexStar 5 com filtro Thousand Optical, e o telescópio Meade ETX 70 também com filtro solar, além das respectivas câmaras fotográficas... bem como os imprescindíveis óculos de protecção especial da Astronomie Magazine e da Ciel et Espace e houve quem trouxesse os que foram usados no trânsito de Vénus de 2004. O relógio já pesava o seu ponteiro para as 9 h 16 min...

 

A magnificência vinha a caminho. A agitação local era considerável. Tudo em dinamismo a fim de aproveitar cada momento precioso do evento. Até que... quando o bordo Oeste da Lua  beliscou o Sol iniciámos um processo de experiência humana vívida e única. A partir desta altura até ao fim do eclipse... a temperatura decresceu dos 12,5 ºC para os 4,9 ºC o que foi bastante notório. Fez-se uso de uma simples estação meteorológica digital. Notou-se muito bem o decréscimo considerável da temperatura, mas não registei qualquer nota de vento de eclipse ao contrário do que alguns presentes relataram. Quase no final do eclipse surgiram umas rajadas bem fortes vindas de Este. Estava ocupado a apanhar a Micrommata ligurina ...

À medida  que o eclipse decorria ia alternando entre a observação visual no PST, no Celestron, no SolarScope, nos óculos de protecção  especial com  a astrofotografia a cada uma das imagens proporcionadas pelos três instrumentos ópticos.

 

Figura 4: Detalhe das protuberâncias solares no PST Coronado. Note-se em especial com atenção o limbo lunar que não se apresenta uniforme, sendo visíveis cristas e vales ao longo do limbo. É patente, embora não tão óbvio, a presença de granularidade do Sol. Fotografia tirada por Dário Fonseca, João Poiares e Jorge Almeida usando a Canon Powershot A520 a f/8 com tempo de exposição de 1/400 s. Processamento da imagem no Adobe Photoshop 7 por Jorge Almeida.

 

 

O primeiro contacto foi quase impossível de detectar, não nos apercebemos em que altura precisa teve lugar o dito. No entanto, registei com o cronómetro, acertado via GPS, que às 10 h 54 min 52 s locais (hora espanhola) o bordo Este da Lua [o que está mais próximo do Mare Crisium] contactava com o limbo do Sol, ou seja, ocorria o contacto II. Não tenho certeza, mas as contas de Baily não eram muito perceptíveis. O que me recordo de ter visto muito brevemente no contacto II no Clicar sobre a imagem e seleccionar em "ALL SIZES" para ver no máximo zoom possível as bandas iridiscentes que sobressaem mais distintamente.telescópio Celestron foram inúmeros pequenos pontos de luz, mas que rapidamente desapareceram. Algo de notório foi a ausência total de qualquer mancha solar. Nota curiosa relativamente ao Sol é que nalguns registos fotográficos, tirados sem filtro, notam-se bandas iridiscentes subtis.

 

 

Figura 5: Próximo do Sol notam-se bandas iridiscentes com as cores do arco-íris. Um olhar atento notará que as sombras têm bordos mais difusos e não tão nítidos. Fotografia de Jorge Almeida com a Nikon Coolpix 3100.

 

 

O forte brilho do Sol impediu ver qualquer estrela a olho nu. Quanto aos planetas Júpiter e Mercúrio tentei ver, mas sem êxito, tapando o Sol com uma grossa placa de esferovite. Foi quando tentava procurar os planetas que vi algo de estranho. Não sei se seria mera impressão ou se realmente estaria a ver umas faixas de luz e sombra em torno do Sol a tremeluzir numa considerável mancha branca que notei durante e próximo do máximo do eclipse.  Eram bastante pálidas e quase imperceptíveis.

 

 

 

A par do avanço do eclipse, todos os milhões de pessoas puderam testemunhar um considerável obscurecimento, na faixa central do eclipse. A luz ambiental criada pela passagem da Lua pelo Sol transformou os céus criando um breve período de luz fantasmagórica, os bordos das sombras difusos, a tonalidade do ambiente como se fosse quase cinzento, quando numa fase inicial o azul se tornava cada vez mais intenso.  Obscureceu consideravelmente o que me fez lembrar certas noites mais brilhantes mas com uma luminosidade estranha - quase diria acizentada.

 

Figura 6: Esbatimento de luz nos campos dourados nos arrabaldes da cidade de Ávila. O tempo vem indicado em horas locais espanholas. Há variação na distância focal e os tempos de exposição rondam entre os 1/80 s até cerca 1/350 s. Clique sobre o mosaico para maior zoom. Mosaico de fotografias tiradas por Jorge Almeida com a Nikon Coolpix 3100.

 

 

 

Estranhamente na altura do eclipse anular não vi nem uma única ave, no entanto, nesta altura alguém do grupo afirmava que tinha visto um pássaro a fugir em pânico.. estava a aproximar-se a anularidade, altura em que o Sol formava um belo anel conjuntamente com a Lua. O anel infernal a abarcar a estéril Lua que servia como que um escudo quase impotente perante o poderio celestial do Sol que com a sua luz vigorosa ainda dava um ar da sua graça!

 

Clicar sobre a imagem para apreciar as protuberâncias / proeminências no máximo zoom possível,  para que sobressaiam mais facilmente.

Figura 7: Mosaico de fotografias do eclipse anular de 3 de Outubro de 2005 nos arredores de Ávila tiradas no PST Coronado utilizando Canon Powershot A520 a f/8 com exposições que variaram entre 1/160 s e 1/800 s. Clique na imagem para maior zoom. Fotografias tiradas por Dário Fonseca, João Poiares e Jorge Almeida. Processamento e elaboração de mosaico no Adobe Photoshop 7 por Jorge Almeida.

 

E aqui convém fazer uma pequena divagação à boa maneira de Almeida Garrett... aqueles brevíssimos minutos da anularidade intensificaram-se de tal forma que o clímax aconteceu quando as minhas duas retinas captaram todos os fotões que trespassavam a ocular 12 mm inserida no PST Coronado e naqueles nanosegundos tive noção da verdadeira beleza do eclipse anular. Naquele terceiro contacto... o contacto que nos ensinou a todos uma grande lição: o Universo é único. Vi como que suspensas, colossais proeminências solares que se projectavam em linhas quase paralelas e ondulantes a partir do limbo do Sol que estava agora oculto pelo bordo Oeste da Lua. Neste momento, a euforia era imensa. As cordas vocais rapidamente intercederam para todos os amigos que largaram de imediato tudo para irem ver no meu PST o sentido do que realmente vale a pena num eclipse anular com o Sol a mostrar 10% da sua grandeza ofuscante. O poderoso Helios mostrou-se um pouco mais, contrariado pelo trânsito lunar que nos possibilitou aquela visão que é única e possível nestes eventos. Aquelas protuberâncias eram contudo apenas uma minúscula expressão da poderosa central maciça solar. As outras expressões apenas poderão ser apreciadas no eclipse solar total...

 

Haja poetas e escritores de renome mundial que mesmo assim seria muito difícil descrever não só o que se viu nesse terceiro contacto, mas também se sentiu naqueles brevíssimos segundos. Mesmo os melhores registos fotográficos que vi até agora não mostram aquilo que eu tive o prazer de observar nesse inesquecível contacto. A loucura apoderou-se mesmo de nós. Se um eclipse anular tem este efeito sobre nós... o que não terá um solar total?

 

Figura 8: Fotografia do eclipse anular de 3 de Outubro de 2005 nos arredores de Ávila tirada no Celestron NexStar 5 às 10 h 30 min (horal local espanhola). Fotografia tirada por Jorge Almeida com a Nikon Coolpix 3100 a f/2,8 através de método afocal com 1/169 s de exposição.

 

O grupo ainda ficou para assistir ao "toque final" do satélite na estrela que banha de luz todo o Sistema Solar, e cuja luz chega inevitavelmente ao espaço das profundezas, além da Via Láctea... Esse contacto IV visto no PST Coronado (os valores não são válidos mas ficam aqui registados por mero interesse) ocorreu às 12 h 21 min 54 s.

 

Algo que se notou no final do eclipse foi a formação de alguma humidade. Além do mais, no final do eclipse, quando a temperatura passou dos 12ºC vi formigas Tapinoma erraticum e acabei por captar uma aranha juvenil Micrommata ligurina que caminhava lá pelo feno.

 

É um espectáculo inolvidável presenciar um fenómeno que é o eclipse anular do Sol. Para quem não viu, não perca o eclipse anular por daqui a 23 anos na Península Ibérica.

 

Sinceramente, espero que gostem do relato que apenas só conseguiu transmitir um pouco aquilo que realmente foi visto e sentido. Só presenciando, só estando no local, só vivenciando a experiência é que terá todo o sentido em perceber o que é verdadeiramente um eclipse anular.
 

 

Segue o resumo atinente ao eclipse anular:

Data: 3.10.2005

 

Local: 25,4 km a Norte de Ávila, no ponto 40º 52,692' N  4º 37,496' W a uma altura de 918 m (com margem de erro de 5 metros).

 

Condições atmosféricas: inicialmente céu nublado de cor rósea; à medida que o tempo decorria as nuvens iam dissipando até que no local o céu estava completamente límpido vislumbrando-se só muito próximo do horizonte algumas nuvens esparsas. Excelente estabilidade térmica e transparência irrepreensível. Após o eclipse apareceram nuvens vindas de Este...

 

Astrónomos amadores: Ana Pratas, Dário Fonseca, Elísio Sousa, Elísio Sousa IV, Fernanda Pereira, Graça Polaco, João Lopes, João Poiares, Jorge Almeida, Paula Sousa, Rui Costa.

 

Instrumentos:

Câmaras fotográficas -  Canon EOS 300; Canon EOS 350D; Canon Powershot A520; Kodak; Nytech ND-5020; Nikon Coolpix 3100; Sony DSC-P43 Cyber-shot; Zenit I-2.

Telescópios - 2 PST Coronado;  BrightStar 6"; Celestron NexStar 5 com filtro Thousand Optical;  Meade ETX 70 também com filtro solar.

Outros instrumentos - Cronómetro Seiko S051-4000; GPSR Acer N-35;  GPSr Garmin Etrex Legend; óculos de protecção especial da Astronomie Magazine, Ciel et Espace e da Sky & Space; SolarScope; Vídeo Sony Handycam CCD-TRV46E Pal.

 

Temperatura ambiente:  chegados ao local - 12,5 ºC
                                            9 h 59 min (hora local espanhola) - 12,3 ºC
                                            10 h 12 min (hora local espanhola) - 10,9 ºC
                                            10 h 26 min (hora local espanhola) - 9,9 ºC
                                            10 h 44 min (hora local espanhola) - 7,6 ºC
                                            10 h 47 min (hora local espanhola) - 7,0 ºC
                                            10 h 54 min (hora local espanhola) - 5,8 ºC
                                            10 h 56 min (hora local espanhola) - 5,5 ºC
                                            11 h 00 min (hora local espanhola) - 5,1 ºC
                                            11 h 06 min (hora local espanhola) - 4,9 ºC
                                            11 h 35 min (hora local espanhola) - 8,3 ºC

 

Observado / registado:

Anotação do tempo do contacto II - 10 h 54 min 52 s locais.

Anotação do tempo do contacto IV (não válido - no PST) - 12 h 21 min 54 s locais.

Bandas de luz e sombra - junto ao Sol notei uma muito maior mancha branca que o habitual e ao tapar o Sol com a placa de esferovite presenciei algo de estranho ao notar que via muito subtilmente umas bandas de luz e sombra a ondular (infelizmente não tenho qualquer registo fotográfico que possa comprovar, por isso ando à procura de quem tenha relatado idêntico fenómeno).

Banda iridiscente nas fotografias - nalgumas fotografias é possível apreciar uma banda iridiscente com as cores do arco-íris.

Contas de Baily - possivelmente visualização no NexStar 5 no contacto II.

Granularidade - no PST ressaltou muito evidentemente uma granularidade como nunca tinha visto. A grande estabilidade atmosférica permitiu apreciar em todo o esplendor a granularidade. A certa altura quando aqueceu mais, o limbo do Sol mostrava sinais de ondulações especialmente no Celestron NexStar 5.

Manchas solares - Sol sem qualquer mancha visível.

Protuberâncias / proeminências - durante todo o eclipse era um verdadeiro espectáculo ver a riqueza de detalhes de protuberâncias especialmente próximo do limbo Este do Sol. Notei formas como um triângulo quase perfeito de uma das protuberâncias;  outra tinha a forma de um belo arco romano. No limbo Oeste do Sol, durante parte do eclipse mantinha-se uma protuberância gigantesca a aparentar a forma de laço. No terceiro contacto, vimos como que enormes tochas ondulantes, simplesmente divinal.

Vento de eclipse - não notei mas os elementos do grupo registaram uma forte rajada vinda de Leste. Estava ocupado a apanhar uma Micrommata ligurina.

 

Não observado / não registado:

Anotação do tempo do contacto I - muito difícil de determinar.

Anotação do tempo do contacto III - ocupado a apreciar as protuberâncias.

Planetas / estrelas - tapando o Sol com placa de esferovite olhei para a zona do céu onde se encontravam os planetas Júpiter e Mercúrio, mas sem êxito. Estava demasiado claro para se notarem as estrelas mesmo Sirius que se encontrava acima do horizonte.

 

 

A pergunta colocada será respondida num intervalo de      48 horas.

 

 

LINKS

 

Páginas de associações / grupos / instituições  de Astronomia:

http://www.astro.up.pt/caup/eventos/2005Out03/galeria.html  -  Porto - PORTUGAL. Do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto.

http://www.astronomiapt.org/eventos/eclipse20051003/eclipseanular.htm - Argozelo, Vimioso - PORTUGAL. União de Astronomia e Astrofísica.

http://atalaia.org/encontro.php?id=149  -  Valeverde, Bragança - PORTUGAL. Do grupo da Atalaia.

http://www.ca2000pt.com/eventos/palestras/eclipse031005/eclipse031005.htm - Senhora da Serra, Serra da Nogueira, Bragança / Argozelo, Vimioso - PORTUGAL. Do grupo Clube Astronómico CA2000.

http://galeria.gem51.com/main.php?g2_view=core.ShowItem&g2_itemId=3086  -  Almodóvar del Pinar, Cuenca - ESPANHA. Do grupo Galactica - gem51.

http://www.multimeios.pt/eclipse2005/galeria.htm  -  Miranda do Douro - PORTUGAL. Do Centro Multimeios de Espinho.

http://www.nuclio.pt/eclipse2005/imagens.php  -  Argozelo, Vimioso - PORTUGAL. Do Nuclio.

http://orion.no.sapo.pt/eclipse.html  -  Lamas de Mouro, Melgaço - PORTUGAL. Do grupo Orion.

 

Páginas individuais de astrónomos amadores / outros:

http://astrosurf.com/carreira/esa2005.html - Valeverde, Bragança - PORTUGAL. De Luís Carreira.

http://astrosurf.com/nunes/misc/misc.htm - Sapardos - Vila Nova de Cerveira - PORTUGAL. De Ricardo Nunes.

http://astrosurf.com/nviegas/eclipses.htm - Bragança - PORTUGAL. De Nelson Viegas.

http://www.astrosurf.com/pf/eclipseanular2005.html - Devesa - ESPANHA. De Paulo Ferreira.

http://astrosurf.com/ramalho/outrosobjectos/Sol/eclipseanular/eclipse20051003.htm - Vale de Águias, Miranda do Douro - PORTUGAL. De Luís Ramalho.

http://astrosurf.com/re/eclipse_20051003.html - Vale de Águias, Miranda do Douro - PORTUGAL. De Pedro Ré.

http://astrosurf.com/santiago/solar-eclipse-2005.html - Argozelo, Vimioso - PORTUGAL. De Mário Santiago e Paulo Barros.

http://astrosurf.com/santo/sol.html - Argozelo, Vimioso - PORTUGAL. De Luís Santo.

http://carlos.franquinho.net/2005/10/04/eclipse-anular-2005 - Nossa Senhora da Serra, Rebordãos, Bragança - PORTUGAL. De Carlos Franquinho.

http://www.cosmoscopio.com/eclipse20051003.html - Vila Nova de Foz Côa - PORTUGAL. De Rafael Pacheco.

http://miguelclaro.home.sapo.pt/eclipsesdosol.htm - Almada, Lisboa - PORTUGAL. De Miguel Claro.

http://www.paragrama.net - Argozelo, Vimioso - PORTUGAL. De Hugo Silva.

http://www.ruisantos.com/index.php?option=content&task=view&id=38&Itemid=35 - Outeiro, Bragança. De Rui Santos.

http://sestrelas.no-ip.org - Ponte de Lima - PORTUGAL. De Manuel Reis.

http://umartins.astrosite.net/eclipse03102005.html - Quinta da Marqueza, Palmela - PORTUGAL. De Ulisses Martins.

http://vitornunes.planetaclix.pt/Eclipse.htm - Requena, Valência - ESPANHA. De Vitor Nunes.

 

Páginas espanholas:

http://astrosurf.com/obsolar/eclipse/anular1.html - Gargantilla del Lozoya, Madrid - ESPANHA. De Gema Araujo.

 

Páginas de língua inglesa:

http://www.digitalsky.org.uk/2005-10-03_annular_madrid/madrid.html - Madrid - ESPANHA. De Pete Lawrence.

http://eclipse.span.ch/Madrid/SolarEclipseMadridOctober3.htm - Madrid - ESPANHA. De Olivier Staiger.

http://www.photomeeting.de/astromeeting/_index.htm - Campillo de Altobuey - ESPANHA. De Stefan Seip.

http://www.space.com/php/multimedia/imagegallery/igviewer.php?imgid=3634&gid=267 - de Space.com

http://spaceweather.com/eclipses/gallery_03oct05.htm - de Spaceweather.com

 

Páginas de língua francesa:

http://www.cuvillier.net/Astro/foto/sun/eclipses/3Oct2005.htm - Miranda do Douro - PORTUGAL. De Nicolas Cuvillier.

 

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